A morte do cupido

JOHNNY11

Tenho medo do amor
Tenho tanto medo que o meu rosto mude de cor
Estou a morrer de vergonha
Eu tento ter força

Estou tão vermelho
Quando me olho ao espelho
Acho que perdi o controlo de mim
Olho para trás e já não me vejo
Em tudo o que vivi

E quando tento jogar 
Eu jogo tão mas tão mal
E quando tento jogar
Eu acabo por falhar

Fujo sem saber porquê
Acho que tenho medo que o cupido me encontre
E que sem querer 
A minha dor acaba hoje
Quero sofrer
Dormir debaixo de uma ponte

E não ter um anjo para me proteger
Cortem-me as asas
Mas não me ofereçam o amor sem que eu o mereça
São apenas batalhas
Que só eu posso parar
E que mais ninguém pode partilhar

Já não me lembro
Quando foi a última vez
  Que eu morri por dentro
 Foi hoje, talvez
Por uma fração de momentos

Estou tão vermelho
Quando me olho ao espelho
Acho que perdi o controlo de mim
Olho para trás e já não me vejo
Em tudo o que vivi

E quando tento jogar 
Eu jogo tão mas tão mal
E quando tento jogar
Eu acabo por falhar

Fujo sem saber porquê
Acho que tenho medo que o cupido me encontre
E que sem querer 
A minha dor acaba hoje
Quero sofrer
Dormir debaixo de uma ponte

E não ter um anjo para me proteger
Cortem-me as asas
Mas não me ofereçam o amor sem que eu o mereça
São apenas batalhas
Que só eu posso parar
E que mais ninguém pode partilhar

Mais ninguém pode partilhar

Porque só eu tenho esse poder
Pode acreditar, pode acreditar, pode acreditar

E não ter um anjo para me proteger
Cortem-me as asas
Mas não me ofereçam o amor sem que eu o mereça
São apenas batalhas
Que só eu posso parar
E que mais ninguém pode partilhar

Depois é hora de dizer adeus

  • Autor: JOHNNY11 (Offline Offline)
  • Publicado: 17 de maio de 2025 11:04
  • Comentário do autor sobre o poema: A verdadeira morte É a que morre por dentro É por isso que estou vestido com este uniforme Com cores rosa e preto
  • Categoria: Gótico
  • Visualizações: 8


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