Nuvens

Diário de Timóteo

Então, era a vez das nuvens serem o fundo das pinturas, confundindo-se com o horizonte, tentava-nos trazer o infinito. Confusas – as vezes –, lembravam-se das rejeições dos girassóis que suas faces escondiam – como uma criança triste que se culpa pelo próprio abandono – formando os próprios guarda-chuvas ao roubarem seu sol; por isso, choram. Suas lágrimas regam aqueles que nunca tentaram saber, enquanto, inundam os encharcados.

  • Autor: Timóteo Lótus (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 14 de maio de 2025 20:16
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 0


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.