A beira do rio
Eu estava observando o rio
Na beira do rio
Havia peixes
Peixes
Como que feixes
A água era cristalina
Como os olhos da Cristina
Havia pescador
E também caçador
No rio
Sim, na beira do rio
Entre as árvores havia animais
E mais
Entre as árvores havia canibais
Nos céus voavam as andorinhas
Perto daquelas nuvenzinhas
Disse que havia pescador
E também caçador
Mas estavam ao meu lado
Naquele lindo dia de sábado
O pescador com a sua rede
No mesmo momento, tive sede
Por causa da água que descia da parede
E do outro lado do rio
Havia um navio
E também vivendas
Cada qual com suas varandas
Viradas para o rio
E para o navio
E na varanda, alguém sobre o parapeito
Oh! era bom, dava para ver o seu peito
Na beira do rio
Por cima do rio
Atravessava uma ponte
E sobre a ponte
Um homem insignificante
Oh! era picante
Diante do meu olho brilhante
E adiante
Caminhava outro homem despreocupante
Não era para mim desconfortante
Porque estava acostumado com coisa relevante
E pensei que estava confiante
Mas logo avante
Vi outro homem negligente
Abandonado pela gente
Diferente
De toda outra gente
Pois não consumia aguardente
Sobre a ponte passava um carro
Do outro lado da faixa
Oh! vê se acha
Vinha um autocarro
Da beira do rio
E no fundo do rio
Não estava vendo
Mas estava pensando
Pensando
Como que observando
Mas afinal estava relembrando
Lembrança
Que talvez desse esperança.
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Autor:
Sivi le poete (
Offline)
- Publicado: 14 de maio de 2025 02:04
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 1
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