Meus pensamentos se tornaram uma fumaça cinza.

Maria



Bem, eu não sei como começar falando sobre como me sinto sobre as coisas que acontecem na minha vida, mas achei esse site como uma forma de me expressar. E eu gosto de me expressar e eu também gosto que os outros saibam que eu gosto de escrever. Por isso vou deixar todos os "poemas", ou melhor dizendo, textos, em público. (Não é como se alguém fosse ler, mas ok).

 

Eu tava pensando, tudo tá tão confuso, eu não sei. Mas eu assisti hoje "500 days of summer". Conhecido melhor como "500 dias com ela" ou pros que nunca nem sequer souberam o nome do filme, o famoso, "eu odeio a summer". Eu entrei numa brisa muito forte, como se fosse um vento gelado e eu tava sem casaco. Bateu tão forte na minha cara, que me fez pensar que nem toda história de amor, por mais que fosse a melhor possível, poderia não dar certo; "Mas o que isso tem a ver com você?", esse pensamento me fez pensar sobre todos os relacionamentos que eu já tive, sendo amizade ou não. E eu me tô me questionando até agora, porque as pessoas são tão confusas? Porque não falam como se sentem? E eu percebi que eu também já cai nesse mar de "confusão", eu já deixei de falar como eu me sentia muitas vezes, por ignorância, arrogância, ou até soberba; mas percebi que no último relacionamento que eu tive, eu realmente parecia uma pessoa muito indecisa, confusa e sem propósito, e eu também acho que dá parte do "desconhecido" (vou chamar ele assim), também veio muito disso. Realmente não tinha propósito no que a gente dizia ter, porque a gente dizia ter uma coisa, mas a gente agia como se fosse outra, e me trouxe uma baita de ilusão de ótica, como se fosse um óculos escuros que não me fazia enxergar o que tava bem na minha frente. Eu penso que o sentimento era reciproco, mas que nem no filme "500 dias com ela", a chama se apagou, e o relacionamento se esvaiu, que nem uma fumaça cinza.

 

E eu falo que tá tudo muito confuso, porque eu tinha criado um apego muito forte no desconhecido, e eu acho que eu realmente conheci uma parte de mim, que fez brilhar a íris dos meus olhos, um encanto que eu não tinha antes; o encanto sobre escrever poemas, textos, estrofes e frases profundas. Eu não sinto nada retroativo por ele, todo o sentimento que eu tinha, morreu. Mas como era uma pessoa que eu pessoalmente gostava muito, me faz ter curiosidades do tipo; "será que ele tá bem?", "como será que ele se sente sobre tudo isso"? E eu acho que ele nem sequer se importou, uma vez eu perguntei se ele era meu "amigo" pra suprir carência dele, e ele disse que não, que se ele tivesse me usando só pra isso, ele estaria fazendo tal e tal coisa. O QUE ELE EXATAMENTE FAZIA COMIGO, ele me deixava no sentimento de dúvida, eu me sentia insegura, presa, mas eu não podia dizer nada, e ele também não. Porque a gente era só "amigo". E um dia eu só percebi, eu nunca gostei dele, eu nunca amei o desconhecido, o que era o que EU achava, era o que EU pensava. O sentimento de amar alguém é tão confuso! Mas eu percebi que na realidade, meu coração apenas ansiava pelo sentimento de poder ter ele completamente pra mim, de tomar posse, de adquirir, de conquistar; É que nem aqueles homens que dizem "é mais legal quando ela se faz de difícil, porque quando você finalmente tem ela pra você, você sente o ar de vitória porque foi algo de difícil de conquistar, e foi algo que você se desafiou pra possuir". E foi o que eu fiz, mas meu coração ainda ansiava porque eu sabia que eu não tinha ele por completo ainda, e eu nunca vou ter.

 

As pessoas são que nem um oceano, mas eu me joguei de cabeça no que era raso e superficial, a borda dele. E eu fui que nem um tsunami, intenso, rápido, aprofundador e legitimo.  

 

O amor morre, e se torna numa grande fumaça cinza.

"o amor virou fumaça, cinza foi a cor do fim".

 



  • Autor: Maria (Offline Offline)
  • Publicado: 13 de maio de 2025 23:58
  • Comentário do autor sobre o poema: Não julguem meu Português, estou aqui por puro tédio e hobby (talvez).
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 3


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