Se, assim, de novo à minha emoção
Tocar, entediante, para o meu amor
Hei de revelar-lhe toda a sensação
Do coração, sussurrante e com dor
Pouco importa se for apenas ilusão
Não se faz surdo e cego este rancor
Pois bem, dói, não apenas na paixão
Nos suspiros, e tão cheios de temor
O soneto chora, ai! Sangra, se arruína
E, dentro do peito um vazio que arde
Fazendo de o amargo poetizar, rotina
Sôfrego... Suplicante... e tão aturdido
Me vem aquela fragilidade covarde
Fazendo o sentimento tão bandido.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13 maio, 2025, 05’06” – Araguari, MG
Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol - poeta do cerrado
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Autor:
poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 13 de maio de 2025 12:35
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 12
Comentários1
Mas você é o Rei dos sonetos de classe, respeitando todos os passos de um poeta com beleza, sem fugir do padrão da correção, poema com classe!
Obrigado escritora Maria dorta. Apreciado o elogio. Abraços.
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