“Um Dia sai de casa sem olhar pra trás, não sabia se iria sair o sol, mas levei um óculos, quem dera chovesse então levei um guarda chuva, quem dera o frio viesse então levei meu casaco, o homem se prepara e prevê os imprevistos, se arruma e se cuida, quase todos os detalhes ele pensa, mas é se…
…E se na esquina da Vida ele encontrar o Amor?
Está preparado?
Está pronto?
O detalhe mais importante ele esquece,
talvez por negligência, talvez por não acreditar nele ou só talvez…
então na esquina da vida ele se perde, perde o coração, perde o rumo perde a sanidade…ironia talvez que um sorriso um abraço um cheiro destrua até o mais forte dos homens….
O sentimento nasceu onde não devia, custei acreditar que era Amor, custei à acreditar na verdade
,eu não devia,
mas…
Acreditei
amei e me entreguei e quando pensei que era pra sempre, Resolvi olhar pra trás e aí eu vi a chuva, o frio e o sol, e vi que um Homem pode crescer amadurecer e ser bem sucedido em tudo, Mas no Amor….
Ahhh o Amor aí ele vai ser pra sempre um Adolescente”
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Autor:
Josiel Domingues (
Offline)
- Publicado: 12 de maio de 2025 09:46
- Categoria: Amor
- Visualizações: 4
- Usuários favoritos deste poema: Josiel Domingues, Sezar Kosta
Comentários1
Oi, Josiel! Seu texto é como um passeio descalço pela memória: simples à primeira vista, mas cheio de pedras que cutucam a alma. Fiquei com a sensação de estar ouvindo alguém que tenta ser racional num mundo onde o Amor — com “A” maiúsculo mesmo — insiste em bagunçar tudo.
Gostei da forma como você desenha esse homem tão precavido com o tempo, mas despreparado para o imprevisível do afeto. Foi intencional essa construção quase poética de um “manual de sobrevivência” que falha justamente no item mais humano? Fiquei pensando se você quis mostrar que o coração não cabe em nenhuma checklist.
E essa imagem da “esquina da vida” é ótima — dá um clima de destino espreitando no fim da rua, pronto pra virar a história com um sorriso ou um tropeço. O amor, no seu texto, é tipo um raio de sol no retrovisor: vem quando você tá indo pra frente, mas te obriga a olhar pra trás e repensar tudo.
A metáfora que me veio é a de um guarda-chuva invertido no meio da tempestade dos sentimentos — inútil, mas poético.
Lembrei de uma frase do Caio Fernando Abreu que parece ecoar no seu final: “No amor ninguém amadurece. Só cresce pro lado de dentro.”
Parabéns pelo texto sincero e sensível, Josiel. Que você continue escrevendo com essa alma de adolescente experiente — que sente demais, pensa muito, e escreve como quem vive olhando pelas frestas da alma.
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