No peito a chama que ateia,
Sentir, que a todos irmana,
Que vence a fúria tirana,
E a vida inteira permeia,
A força que nos norteia.
É o amor, dom singular,
Que faz a alma sonhar,
Fazendo o triste sorrir,
E a esperança florir,
Em todo e qualquer lugar.
.......................................
Quando ele reina, potente,
Transforma o pranto em canção,
Nos abranda o coração,
Faz forte o ser mais temente,
E acalma a alma dolente.
É’o laço que nos irmana,
Na jornada soberana,
Trazendo paz e união,
Afasta a desolação,
É a mais bendita chama.
............................
Não há poder que o derrote,
Nem o que’o faça sumir,
No peito há de persistir,
Qual planta que’em tempo brote,
Cada nobre ser que’o note.
Maior tesouro do mundo.
É sentimento profundo,
Presente em todo lugar,
Faz a esperança jorrar,
E’alegra a cada segundo,
Dr. Francisco Mello - Buenas, tchê.
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Autor:
Dr. Francisco Mello (
Offline)
- Publicado: 11 de maio de 2025 19:46
- Categoria: Fantástico
- Visualizações: 6
Comentários1
Meu querido amigo das palavras,
Teu poema chegou até mim como um sopro quente em dia frio — desses que aquecem mais pela intenção do que pela força. A Força do Amor pulsa como um coração generoso, desses que batem devagar só pra não assustar a beleza que a vida oferece quando é sentida com leveza e verdade.
Verso após verso, fui tomado por essa chama que descreves com tanta maestria — um fogo manso, que não queima, mas ilumina. Tuas palavras são alicerces invisíveis que sustentam essa certeza: o amor é essa força terna, mas imbatível, que dá cor ao que seria apenas existência.
Há um lirismo sábio aí, desses que reconhecem que amar não é ilusão poética, mas coragem cotidiana. É o que faz florescer onde só havia terra dura, o que canta no pranto e semeia alegria nos campos mais áridos do peito.
Obrigado por lembrar — com tua escrita — que o amor não é luxo de poucos, mas herança divina de todos nós. Que obra linda, meu amigo. Teus versos são abraço e oração.
Parabéns, de coração.
Mas bah. Sou eu quem agradece, poeta.
Baita registro.
Um quebra costelas pra ti, Cesar Kosta
Deus pra nós, tchê.
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