Perdida em meu caminho,
Rumo a lugar nenhum,
Sem direção,
Longe de mim.
Degraus abstratos, fora do compasso,
Meu propósito... minha missão...
Já não sei mais qual direção.
Tão longe de casa, distante do Amor —
Do maior Amor que há: A do meu Senhor.
Que vazio é esse, sem fim, sem cor?
Que angústia é essa,
Que ninguém vê,
Que escondo tão bem?
E, de repente, as lágrimas vêm...
Por que não consigo conter
Esse vazio que habita em mim?
Essa parte cruel,
Que me faz, no impulso, cair,
Errar, pecar... e no vazio sumir.
Ai de mim, se o Amor não me resgatar!
Senhor meu, salva-me de mim,
Do meu abismo, do fim,
Desse vazio, desses pecados.
Te imploro, Te clamo:
Vem, Senhor,
Meu ser transformar.
Enche-me de Ti,
Seja a luz do meu viver —
E dissipa, depressa,
A escuridão do meu ser.
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Autor:
Gil Plens (
Offline)
- Publicado: 8 de maio de 2025 21:29
- Comentário do autor sobre o poema: Quando você pensa que está bem e do nada percebe que está vazia, vazia de si, vazia de Deus e mesmo que tudo vá bem, você se sente perdido.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 2
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