A quem possa interessar, matei-me.
Não suportei os dias de sol,
E obcequei-me pela eterna escuridão.
Fascinei-me pela oferta do descanso,
Desacreditada da luz ao fim de algum túnel.
Ao buscá-la em outro mundo
Orgulhei-me de minha covardia.
Rejeito os acordes das lágrimas
Abomino a musicalidade das honrarias
Orquestrei meu futuro...
Pobre, suja, cega e nua.
Serei lembrada como a sofrida angústia personificada
Sorria, o mundo está mais leve!
Agradeço os segundos eternos ao meu lado
Esqueça as flores, símbolo da falsa saudade.
Vim e volto só...
Não espere mais pelo alívio imediato,
Não, ainda não me enterrem...
Eis que ainda vivo... morta.
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Autor:
Lianadesa (
Online)
- Publicado: 7 de maio de 2025 15:15
- Categoria: Triste
- Visualizações: 18
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