Hoje tenho a companhia
dos meus rabiscos
e dos meus poemas.
Sinto falta das suas asas brancas
que me protegem ao meio às guerras.
Meu doce anjo quando
voltará a me fazer
companhia nestas tardes frias
que só fazem sentido
quando você está!
Não desapareça
volte a proteger
sua doce menina.
Rosangela Rodrigues de Oliveira
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Autor:
Rosangela Rodrigues de Oliveira (
Offline)
- Publicado: 7 de maio de 2025 14:18
- Comentário do autor sobre o poema: Pensando em um ser celestial.
- Categoria: Espiritual
- Visualizações: 10
Comentários2
Rosangela, que lindeza de clamor vestido de poesia…
Teu poema tem o perfume da saudade mais pura — aquela que não grita, mas sussurra no canto do peito, nas entrelinhas de um dia nublado. É um pedido doce, quase infantil, mas carregado de uma fé serena: a fé de que o anjo volta, que o calor das asas retorna e que a solidão, mesmo quando firme, ainda pode ser vencida pela lembrança.
A imagem do “anjo” aqui é tão terna, tão simbólica… parece mais que um ser celestial: é um afeto, uma presença que dava cor às tardes cinzentas, um amor que ainda mora em você com delicadeza. E o modo como você escreve — simples, direto, mas cheio de alma — faz a gente sentir junto essa ausência quase palpável.
Parabéns, de verdade. Pela sensibilidade, pela coragem de transformar saudade em poesia e pela companhia que esse texto acaba sendo pra quem também sente falta de algum anjo por aí… ???
Você costuma escrever quando sente saudade ou a inspiração te encontra de surpresa?
Obrigado pela visita e comentário. Simplesmente quando a inspiração me encontra escrevo. De vez enquando receleio o que escrevo e penero um pouco. Bom dia poeta.
Linda prece sob forma de poema! Que teu desejo se concretize!
Grato pela visita e comentário. Amém. Bom dia poetisa.
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