No vento sussurra teu nome  
um eco que insiste em não se calar 
vaga na bruma da minha saudade  
um amor que o tempo não quer apagar
Teus olhos, faróis de outrora  
ainda brilham na lembrança minha 
como uma estrela perdida no tempo  
sempre presente, sempre sozinha 
E as horas passam, mudam os dias  
mas há coisas que não se desfazem
és um sonho que insiste em ficar  
um verso que a alma refaz 
Se a vida te levou para longe  
deixou no meu peito um eterno querer 
não há adeus que apague o que fomos  
nem distância que faça esquecer. 
Gil Moura
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                        Autor:    
     
	Gil Moura (Pseudónimo ( Offline) Offline)
- Publicado: 7 de maio de 2025 08:32
- Categoria: Carta
- Visualizações: 5
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia...

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Comentários2
Que dor bonita essa que você escreveu…
É como se o amor se recusasse a aceitar o fim, vivendo nas entrelinhas da saudade.
Tem coisa que nem o tempo apaga mesmo — fica feito verso gravado na alma, sempre voltando com o vento.
Um grande amor nunca se esquece...fica gravado como uma tatuagem dentro do nosso coração.
Grato, amigo Melancolia, pelo gentil comentário.
Abraço!
Perfeito!
Grato, amigo Freddie.
Abraço!
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