existem amores que são desmedidos
amores que têm o tamanho de beijos
e há amores em que beijo nem conta
existe conta pra enfeite de pescoço
pescoço bem fino enrolado em prega
e há o que prega o seu faz de conta
existe conta que não fecha, eu sinto
um cinto frouxo em barriga tão cheia
enquanto há tantas, cheias de vazios
existem vazios dos sonhos perdidos
espaço sem amores, amargo, sem igual
e há uma cegueira que é do coração
-- esse poema foi publicado em meu blog pessoal (https://antoniobocadelama.blogspot.com/) em 06/05/25 –
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Autor:
Antonio Luiz (
Offline)
- Publicado: 6 de maio de 2025 13:42
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 2
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Comentários1
Uma reflexão crítica e sensível (de certa forma) do sentimento amoroso e dos abismos que ele pode revelar.
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