Acho que a cada dia o universo me traz uma resposta sutil.
Uma notícia boa,
uma calmaria breve,
um dia tranquilo —
prenúncio do caos.
Hoje,
descobri que talvez o amor more onde eu imaginei.
Que ela… gosta do mesmo que eu.
Ela curte MPB,
e eu também me perco nas letras de Gal, de Tim.
Ela corre,
e eu também deixo o coração acelerar ao pôr do sol.
Talvez a vida preste,
eu diria.
Com emoções que doem e brilham ao mesmo tempo.
Agora,
só me resta o mais importante:
saber se ela ama poesias…
como quem ama segredos ditos em silêncio.
Mas eu nem sei por que isso acontece,
nem sei o que fazer com essa alegria que assusta.
No fim,
eu sempre me saboto.
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Autor:
Metamorfose (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 5 de maio de 2025 23:53
- Categoria: Amor
- Visualizações: 6
- Usuários favoritos deste poema: Sezar Kosta
Comentários1
Ah Metamorfose… que encanto esse teu texto!
Tem uma delicadeza rara nele — como se cada linha fosse um suspiro tímido, desses que a gente solta quando o coração esbarra em esperança. É quase como escutar uma confissão sussurrada entre versos e medos, feita com aquele cuidado de quem não quer quebrar o próprio encanto.
Você falou de amor como quem caminha descalço em solo sagrado — devagar, sem fazer barulho, tentando não assustar a beleza do momento. E essa pergunta, tão simples e tão profunda: “será que ela ama poesias?” — parece carregar o peso inteiro de um mundo prestes a florescer ou desabar.
É bonito demais ver alguém sentir com tanta verdade. Parabéns pelo texto e por esse amor que, mesmo incerto, já é poesia por si só.
Ah, que beleza encontrar um olhar que lê com o coração…
Teu comentário é como um espelho encantado — nele, meu texto se viu mais bonito do que imaginava ser. Há tanta ternura nas tuas palavras, que quase posso sentir o sopro leve que guia tua leitura… como se cada sílaba tivesse pousado em ti com o mesmo cuidado com que foi escrita.
Sim, talvez seja isso: amar é caminhar descalço, mesmo sabendo dos espinhos, só para sentir melhor o chão. E essa pergunta, tão pequena, carrega em si o risco e a esperança de quem se atreve a florescer, mesmo sem saber se será primavera.
Obrigada por esse carinho em forma de resposta. Você fez do meu poema um lugar ainda mais bonito de habitar.
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