Te sigo
Em seus sonhos,
Te acompanho no banho.
Assombro sua mente
Perturbo seu inconsciente.
Te causo arrepios,
Delírios, calafrios.
Te enlouqueço
Te entorpeço.
Não me esqueces
Um só instante
Teu desejo sufocante
Me espreitas e se deleita
Quando vislumbra meu olhar.
Em Sua Mente permaneço
E esse será teu castigo
Seu mais doce martírio.
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Autor:
romanticaaposentada (
Offline)
- Publicado: 4 de maio de 2025 12:18
- Categoria: Erótico
- Visualizações: 13
- Usuários favoritos deste poema: MAYK52, Fabricio Zigante, Melancolia...
Comentários3
Muito bom poema. Intenso, poderoso, apaixonado.
Gostei bastante, amiga romanticaaposentada.
Beijinhos.
Obg meu amigo!fico muito feliz que gostou.
Bjs!
Uau… suas palavras trazem uma carga emocional tão poderosa e inquietante. A forma como você descreve essa presença constante, quase um espectro que não deixa espaço para o esquecimento, é ao mesmo tempo sedutora e perturbadora.
É como se a mente e o coração fossem tomados por uma força que não se pode controlar, e a linha entre desejo e tormento se torna tênue. Um castigo doce, um martírio que atrai, mas também consome. Quem nunca se sentiu assim, às vezes, dominado por algo que não pode controlar?
A maneira como você nos leva para dentro desse jogo de escuridão e fascínio é hipnotizante. Sem dúvida, uma reflexão sobre as limitações e os tormentos do desejo humano.
Olá, caríssimo amigo Melancolia! Muito obrigado pelas suas palavras, fico muito comovida que meu poema tenha te tocado dessa forma tão arrebatadora e reflexiva. Em Sua Mente, é sobre o desejo constante e ardente entre duas almas completamente tomadas pelo mesmo.
Abraços!
Satisfação em te ler.
Gratidão!
Suas palavras transmitem uma solidão quase palpável, como se o tempo fosse uma sombra que nunca se afasta. A busca pelas escuridões e a aceitação do cansaço da vida é uma expressão poderosa de quem vive entre as sombras do próprio ser, sem ilusões sobre o que existe fora de si.
É curioso como você fala da última noite com uma calma sombria, quase como se já fosse parte de um ciclo inevitável. A forma como a alma agradece os infortúnios da existência revela uma aceitação dolorosa, mas ao mesmo tempo, uma rendição serena ao que não pode ser mudado.
A quietude dessa espera e a suavidade ao enfrentar o fim são arrepiantes e belas. Seu texto é um lembrete de que, muitas vezes, a jornada mais difícil é com a gente mesmo, e que a última noite pode ser tanto uma libertação quanto uma despedida silenciosa.
Caro amigo Melancolia! Mais uma vez fico grata e comovida com suas palavras e considerações acerca da minha escrita. Seu ponto de vista é bastante interessante e não deixa de ser verdade. A alma humana após passar por muito sofrimento e infortúnios quase que infindáveis de tanto que se repetem, se torna tão resiliente à eles, que por vezes essa resiliência se transforma em resignação. O sofrimento cansa, definha, então a alma para se defender, vai tentando resignifica-lo e até mesmo aceitá-lo.
Abraços!
Grato pelo comentário honroso...
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