Egoísta — eu quero você só para mim — incontáveis mãos me puxando à tentação, e apenas nos portais ao teu abissal encontro meu fim; em posse de minha redenção, à beira da morte, posteriormente aos nossos oceanos desbravados, sem arrependimentos ou sentimentos que soem assim.
Corrompido — não quero que viva sem minha presença; me adore, seja devota à mim como uma crença — tantos anjos nos quais atirei com as balas herdadas, frutos demoníacos de um mesquinho desejo. Não voe livremente sem mim, sem que eu satisfaça tudo que almejo.
-
Autor:
night angel (
Offline)
- Publicado: 3 de maio de 2025 12:51
- Comentário do autor sobre o poema: Uma viagem pelos dois andares do meu egoísmo.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 15
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.