Mesmo quando o silêncio grita
E a distância pesa mais que o tempo,
É tua voz que em mim habita,
Teu nome sussurrado pelo vento.
“Por que você me deixa tão solta?”
Mal sabe — sou eu quem me perco de mim,
Tentando alcançar tua volta
Em cada sonho, em cada fim.
Queria ser abrigo e presença,
Ser o perto que não se desfaz,
Colar em ti sem licença,
Ficar… e não partir jamais.
Onde está você agora?
Aqui, no peito, no olhar,
No espaço entre a alma e a aurora —
Teu lugar, sem nunca precisar procurar.
3 maio 2025 (10:50)
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Autor:
Melancolia... (
Offline) - Publicado: 3 de maio de 2025 09:50
- Comentário do autor sobre o poema: Sobre nossas conversas privadas....S2 Bela Flor....Minha flor bela...S2 /////// (---Queria te dizer que… mesmo quando o silêncio fica alto demais e a distância pesa, é você que ecoa em mim. “Por que você me deixa tão solta?” — mal sabe você que sou eu que me perco, tentando te alcançar em pensamento. Tô aqui, querendo ser abrigo, querer ser perto, querer ser teu — agora e sempre. Se eu pudesse, colava em você e não desgrudava mais… Ande você está agora? Aqui, no meu peito, onde sempre foi o teu lugar.) - Conversa Original.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 12
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia..., MAYK52, Supernov
Offline)
Comentários2
Quando o amor é forte e autêntico, a distância se esvai.
Gostei bastante, amigo Melancolia.
Abraço!
Meu caro....
Teus comentários me incentivam a ser sempre melhor....
abraços;
Teu poema é daquelas delicadezas que se escondem no peito e sussurram verdades. Alguns trechos me levaram direto à melodia de Sozinho, de Caetano — não por coincidência, mas por essa mesma solidão sensível que ambos tocam. É bonito ver como tua escrita transforma ausência em poesia que acolhe.
Parabéns!!
Que comentário lindo, obrigado de coração! Fico muito tocado por essa conexão que você fez com Sozinho, porque é exatamente essa solidão sensível que muitas vezes me inspira. Saber que minha escrita pode acolher, mesmo quando nasce da ausência, é o maior retorno que eu poderia ter. Gratidão imensa por ler com tanta alma!
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