Deixe-me ver esses olhos verdes
Iluminados pela escuridão
Só mais uma vez
Olhos de um gato preto
Olhos que não são inocentes
Que não tomam leite
Bebe almas e joga os corpos fora
Só eu tenho coragem para desafiá-los
Visão de um gárgula que vigia à noite
A distância de um pássaro negro solitário
Sai como um lobo faminto pela noite
Destruindo sonhos e realizando pesadelos
Um par de luvas que estrangula
Mãos de gesso, sujas de sangue
Suas mãos que só tremem quando afaga
Não tremem quando mata
Assassino das trevas
Não vacila abaixo da lua
Não precisa de disfarce
Pois já tem o seu charme.
Comentários1
Um retrato muito realista, dos vários "Vampiros" que deambulam na noite em busca de sangue fresco.
Excelente poema, amiga Drica.
Gostei bastante.
Beijos e abraços.
Muito obrigada!
Beijos!
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