Na praça da paixão nos encontramos,
Trocamos um abraço longamente.
Num banco, lado a lado nos sentamos,
Falamos sobre nós alegremente.
As mãos, frias e quentes, seguramos.
Cruzamos os olhares docemente,
E quando para baixo os desviamos,
Um beijo roubei dela de repente.
Surpresa com meu ato inesperado,
A dama censurou-me: “Que atrevido!
Devia pela lei ser condenado!”
Então lhe respondi ao pé do ouvido:
Do beijo que roubei serei culpado,
Somente quando amar for proibido.
-
Autor:
Nelson Dias Neto (
Offline)
- Publicado: 28 de abril de 2025 16:03
- Categoria: Amor
- Visualizações: 3
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.