Dentro de nós
vagueiam emoções
que muitas vezes queremos esconder
para não expormos a nossa sensibilidade
As emoções são como o mar
vasto e profundo
ondas que vêm e vão
sem jamais se deterem
nos corações do mundo
Por muito que as queiramos reprimir
elas têm vida própria
e quando o sentir nos abraça
emergem em nós com intensidade
No peito
um turbilhão de sentimentos
alegria, tristeza, amor e dor
cada emoção, um fragmento de momentos
que moldam a vida, com seu próprio ardor
Reprimir é negar a essência do ser
é sufocar o grito que clama por liberdade
as emoções são a alma a florescer
expressão pura da nossa humanidade
E assim
deixamos que fluam sem medo
aceitando cada lágrima
cada sorriso
sem colete de salvação
como não é possível reprimi-las
então rebentam em nós
como vagas gigantes
na praia imensa, do nosso coração.
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Autor:
Gil Moura (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 28 de abril de 2025 15:41
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 6
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
Offline)
Comentários1
Que coisa mais linda e verdadeira… Seu poema é um mergulho na alma! As emoções realmente têm essa força indomável — tentamos contê-las, mas elas sempre encontram uma forma de se revelar. A maneira como você descreveu esse fluxo interno, comparando-o ao mar, é simplesmente poderosa. Cada verso carrega uma sinceridade que toca direto o coração. Obrigado por compartilhar algo tão sensível e cheio de verdade — é um privilégio poder ler palavras assim.
Olá, amigo melancolia,
Descreves muito bem neste teu comentário, a essência deste meu poema.
É precisamente isso que o poema transmite.
Muito obrigado, pelo gentil comentário.
Abraço!
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