O lixão altera a paisagem que não se altera
Por longos tempos
O que o forma: lixos sobre a pele da terra
Essas são as nossas liberdades, os nossos direitos que não desperdiçamos
A carroça se aproxima,
O burro sob o cabresto
Nem se dá conta do que vai acontecer
O homem pega a enxada
Retira os restos do consumo de alguém e de outros
O lixo não respeita diferenças
A ferida então vai aumentando
Para atrair insetos, moscas, insetos
Uma árvore pondo sombra no caminho
Observa tudo
O vento sopra, levanta o mal cheiro
Acostumado às narinas de quem mora perto
E quem passa não se assusta
Com a sujeira que se espalha e altera a paisagem.
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Autor:
Ivam Melo (
Offline)
- Publicado: 28 de abril de 2025 05:01
- Categoria: SociopolÃtico
- Visualizações: 9
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