Sou como o cigarro,
consigo acalmar,
mas faço todos se afastar,
pois acabo sempre por os magoar.
Sou como o sonho,
tento-me moldar
ao que as pessoas estão a idealizar
para as conseguir agradar.
Sou como o inverno,
a última estação,
que ninguém quer por perto,
pois só trago escuridão.
Sou como o escuro,
quando a luz se ligar,
já ninguém se vai lembrar
e o tempo vai-me apagar.
Sou como uma nuvem,
quando está cheia,
acaba por arrebentar
e fica a chorar sem parar.
Sou como o cigarro,
consigo acalmar,
mas faço todos se afastar,
pois acabo sempre por os magoar.
Sou como o sonho,
tento-me moldar
ao que as pessoas estão a idealizar
para as conseguir agradar.
Sou como o inverno,
a última estação,
que ninguém quer por perto,
pois só trago escuridão.
Sou como o escuro,
quando a luz se ligar,
já ninguém se vai lembrar
e o tempo vai-me apagar.
Sou como uma nuvem,
quando está cheia,
acaba por arrebentar
e fica a chorar sem parar.
Sou como uma chuva
que ninguém irá lembrar,
sempre passageira,
que logo desaparecerá.
Como um desconhecido no ônibus
que você o cumprimentará,
logo no dia seguinte,
da sua memória sumirá.
Como uma velha folha
preste a secar,
será temporária,
um dia ela se decomporás.
- Autores: joao alves, Spectre
- Visível: Todos os versos
- Publicado: 25 de abril de 2025 22:03
- Limite: 6 estrofes
- Convidados: Público (qualquer usuário pode participar)
- Categoria: Triste
- Visualizações: 2