Correndo pelo véu, ilusão
constante, mancho minha cicatriz
Entre tantos devaneios loucos,
a se conformar, ou explicar
Sem mais, estou indo embora
Por mais, perdi-me agora
No mais, estou aqui fora
Sem paz, estou desde agora
Celebro esse rabisco sério,
perdendo, assim, o meu bom-tom
Perdido, acorrentado, vou à lona
um pobre louco a procurar, ou confessar
Por mais, estou desde agora
Sem paz, perdi-me agora
Capaz, estou aqui fora
Por trás, estou indo embora
Quanto a voz do ramalhete
talhou, descomunal
Isso explica o amor singelo,
ser assunto popular
Capaz, perdi-me agora
No mais, estou desde agora
Sem paz, estou aqui fora
Deixei pra trás, estou indo embora
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Autor:
Sardinha (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 25 de abril de 2025 10:08
- Comentário do autor sobre o poema: Possui referências à música Chão de Giz (Zé Ramalho).
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 6
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