Aquela velha casa de esquina,com aparência desolada,entristecida,ainda mais com o cair da noite;provocara em mim,um desamparo
em minha pele.
Talvez,seja aterrador,...repousar ali.
Mesmo...,em uma aconchegante cama monárquica e com um lindo dossel.
Solitário...,como um mundo desértico,ao amparo á sede notívaga.
MAS...,um lar,é um lar.
O ranger do assoalho da escada,deve soar,como o abrir de velhos caixões.
MAS,um lar,é um lar.
A passagem do vento por suas entranhas:o cantarolar de uma nostálgica morada.
O ir e vir de água pelos velhos canos:as lamentações dos anos,
O telhado semicalvo:á experiência dos sonhos vividos.
Um LAR,É UM LAR.
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A Casa dos Murmúrios Febris
Rua Lorel 313
Entrara,despretensioso sob a morada que sobressaía ao toque do comum;extensos corredores e cômodos,artisticamente pensados.
Um interior belo e requintado,tendo uma observação...,predisposta a um entendimento de época.
Não muito apurado em estudos ou informações.Apenas,um conhecimento acima do costumeiro.
Quando me refiro a essa arguição,reafirmo,que não aludo,a graduações em Arquitetura ou em uma arte em direta colocação.
"Compreensão visual"e..., um desprendimento em querer conhecer assuntos ou História.
NADA MAIS.
A cozinha,parecera ser o pulmão e, a sala,seu coração.
Não me inquira,motivos a essa descrição alusória.Viera em meus pensamentos;tal narrativa descabida a "olhos externos",a mentes, que
pouco se aventuram na imaginação ou na" fantasia das formas."
Ouvira,que ali,fora uma fúnebre casa.Da preparação ao sepultamento inspecionado por "eles".
Não me parecera,um esdrúxulo "conto de fogueira". Áquelas,que bastam ter amigos em uma pescaria ou em um sítio á noite,á beira de um rio,
em uma bela noite de verão,para alguém se dispor a contar casos fantasmagóricos.
Neste caso,fizera sentido esse local.
Essa casa,que prestara os serviços mencionados.
Pois...,tinha uma igreja na esquina e mais á frente,um cemitério.
Não demorara muito tempo,em hóspede assombro,para sentir em minha mente,pensamentos,que não pareciam fazer parte de minha narrativa vivida ou seguida.Desejos dos quais,nunca pensara em cumprir,mesmo,em um esmo destino.
Um suor,que viera de repente,atrás de meu pescoço.
Um resfriado,que repentinamente,"eu ganhara".
Quando você sentir algo em seus ombros,como um peso inesperado,ou uma febre que começara adido com uma espécie de sussurro-saia desse local.
E se alguém ,disser a você:-"que você joga com metade do baralho"(meio amalucado ou faz uso de pouco raciocínio lógico),desconsidere essa afirmação ofensiva ou brincalhona.
Não são todos,"que veem através da cortina".
- Autor: santidarko ( Offline)
- Publicado: 10 de agosto de 2020 00:22
- Comentário do autor sobre o poema: Casas,que apenas assustam devido á sua idade e, outras,por conter "mais moradores". OU, a" sugestão da imaginação".
- Categoria: Gótico
- Visualizações: 26
- Usuários favoritos deste poema: KeySch
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