Caminhando pela floresta, eu estou vendo coisas
Minha força está diminuindo, quando estou mais precisando
E não consigo desabafar, porque sempre estou indo na frente
Há coisas que vão e não voltam, nunca voltará
Estou escorrendo por poças de água
Deixando trilhas de sangue em minha rua
Porque sempre fui um homem muito apático
E quando vejo minhas fotos não consigo reconhecer quem fui
Nunca voltará, seus bons tempos
Me leve até o rio e me jogue para eu afundar
Preciso ficar sem ar para respirar de novo
Lave o seu rosto sujo em meio a chuva
Se faça de forte na frente de todos
Não posso contar meus receios, parece um problema tão grande
Como se fosse um pecado, se sentir mal, como se fosse um peso enorme falar algo
Então vou aguentar tudo, vou esperar tudo vir, porque não voltará
Então me deixe ir, para voltar mais tarde
Vou esperar o copo quebrar, o vidro rachar, a bala atingir, as cordas prenderem, o sangue derramar, a lágrima cair e tudo mais vir
Nunca voltará, nunca voltará o que éramos...
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