As casas são como degraus
Várias escadas se formam
E seguem em direção ao infinito
Degrau por degrau
Famílias se formam
E se firmam
Na necessidade de uma vida
Do centro vão se desdobrando
Ano após ano, em longos anos
Em camadas de areia, ferro,
Pedra e cimento e desorganização
Formam um conjunto inteiro
De passagens estreitas
Por onde escorre o esgoto
Por onde os ratos sobem e descem
E coabitam com os moradores
Nas casas feitas às pressas
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Autor:
Ivam Melo (
Offline)
- Publicado: 20 de abril de 2025 17:58
- Comentário do autor sobre o poema: O poema retrata e analisa a situação das pessoas que moram em áreas periféricas: entendidas, a partir de centros ricos e valorizados. Os imóveis sem planejamento, acarretam outras dificuldades, a saber, os becos, a umidade, as doenças respiratórias e outros problemas como a falta de tratamento de esgoto e os bichos e insetos oriundos dessa situação de quem vive em condições muito mais que subdesenvolvidas, são como a África Subsaariana.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 16
Comentários1
Krlh tu é de gueto, é?(pergunta desnecessária)O poema ficou muito bom, mas eu acho que vc podia deixar umas lacunas na explicação do poema, para o próprio leitor se sentir desafiado a compreender por completo o poema.
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