Acho que finalmente envelheci…
Hoje, quando o passado bate à porta,
Não me viro mais, não paro para responder, e continuo caminhando.
Aprendi que, quando tudo desaba
E a vida me desafia, é apenas um lembrete: o tempo que me resta é para ser vivido, não desperdiçado.
Carrego alguns anos para saber:
O passado não é um lar, é uma lição.
Não se vive dele, se cresce com ele.
Não apago o que fui, nem renego o que vivi.
Mas entendi que há guerras que só se vencem quando temos coragem de abandoná-las.
A vida vem me ensinando muito...
Tenho visto que pela aparência não se mostra a essência. Falar bonito não é sinal de sabedoria.
Que palavras nem sempre indicam a ação.
Vejo que roupas de grife, não significam ser chique.
Que um diploma não é fundamental, ele pode ser essencial, mas não indica experiência de vida.
Que se mostrar delicado, não significa ser gentil.
Que sorrisos nem sempre são sinais de felicidade.
Que falar de amor nem sempre significa amar.
Aprendi que temos que ver com o olhar da alma, apreciar com o coração e viver com a emoção.
E que para ser forte é preciso ter coragem para chorar.
O tempo me ensinou que a gente é esquecido em vida e lembrado na morte.
Por isso viva sem esperar nada de ninguém.
Sempre deixarei minha essência por onde passar.
F€itic€ira
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Autor:
Feiticeira (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 20 de abril de 2025 09:41
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 8
- Usuários favoritos deste poema: MAYK52
Comentários2
Essencial de feiticeira! Belo poema!
Obrigado Querido S2.
Nada do que está para traz volta. Por isso, o caminho é, e será sempre para o futuro.
A nossa essência, a nossa tatuagem, ficará para sempre marcada n imensidão do tempo.
Gostei bastante, amiga Feiticeira.
Beijos e abraços.
Obrigado Mayk S2.
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