sua superfície gelada
como nossos corpos fora de harmonia
frieza na ponta da língua
aquela que lhe declarava
medo e ansiedade tomam o lugar das borboletas
uma onda de calor pelo meu corpo
antes tão beijado
meu dedo escorrega
click
te ajeito na minha boca
antes tua
te sinto nos dentes
me arrepia seu ranger
um pensamento na porta
van gogh em agonia
apenas por um angulo errado
BUM
cada momento
saindo de você
rasgando o oxigênio
dentro da minha boca
deixando sua marca no ceu
onde antes pintavamos
agora perfurado
voce segue dentro de mim
até fugir
e eu
rodaria numa roda sem fim
mas agora não
estou em paz
-
Autor:
vitor14 (
Offline)
- Publicado: 19 de abril de 2025 01:27
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 8
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.