Se eu te explorasse nos olhos de mel, não te acharia sublime.
Estás escondida nas serras, no cruzeiro, no peito da terra... Em mim.
Ah! Se eu te soubesses achar, saberia quem tu és, saberia tua face obscura
que me provoca a alma.
Mas sabes se esconder de mim; e sabes, que nesse esconde-esconde,
me encontro ao te procurar.
Mas assim, nessa brincadeira, ainda te caço nos horizontes dessa terra.
Me vês de cima, enraizada no sol; e eu, à terra,
te escrevendo amores sem ao menos saber o teu nome de fera.
Mas eu não mais te procuro, e tu não me vês mais:
vou a ti, como os pássaros vão ao céu;
tu vens a mim, como a lua vai para a noite.
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Autor:
Bis (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 18 de abril de 2025 14:46
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
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