Sexta-feira Santa — Poema de Redenção
Poeta: Rubenildo Alexandre
A cruz se ergueu, o Amor se entregou,
No silêncio da dor, a vida falou.
Sexta-feira Santa, memória sem véu,
O dia em que a morte perdeu para o céu.
Tragada foi ela, vencida, vencida,
Pois Cristo entregou Sua santa vida.
Na cruz consumou a obra de amor,
Redenção selada em sangue e dor.
A vitória ecoou: Está consumado! (...)
Por ti, Eu fui moído, transpassado.
O peso da cruz, que era teu, eu levei,
Na estrada da dor, por ti eu passei.
Os espinhos da coroa eu senti,
Cada cravo em meu corpo, eu sofri.
As chagas, os golpes, as trinta e nove chicotadas,
Por ti suportei, em amor tão nobre.
Consumado está (...), eu paguei o preço,
A dívida está paga, você estas limpo sem chagas.
A nota promissória eu destruí,
O fardo da culpa, de ti removi.
Teus erros, teus traços, tua ficha suja,
Limpei com meu sangue, com graça que inunda.
Tirei teus maus antecedentes, tua prisão,
Cumpri tua pena com compaixão.
Agora és livre, sem culpa ou temor,
E mais que livre — reabilitado no amor.
Ergue tua voz, tua alma proclama:
Adora o Amor, que por ti se derrama
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Autor:
Rubenildo Alexandre de Sousa (
Offline)
- Publicado: 18 de abril de 2025 11:03
- Comentário do autor sobre o poema: INSPIRAÇÃO BÍBLICA
- Categoria: Espiritual
- Visualizações: 3
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