PEQUENA POMBA
Te assustei pequena pomba
Porém não foi minha intenção
O que simplesmente eu fiz
Foi abrir meu coração.
Pombinha assustada me perdoa
Por não ter sabido me expressar
Eu não soube encontrar palavras
Pra de tí me aproximar.
Se a ferí, pequena pomba
Com o meu jeito meio sem jeito
Te peço, não tenhas pena
Feri-me mortalmente no peito.
Porém se não estás ferida
Suplico, não voe agora
Ficas em minha janela
Pombinha, não vá embora...
Não quero te por em grades
Nem tão pouco te aprisionar
Quero apenas olhar você
Mesmo que só te veja voar.
Procuro alguém que me ouça
Mas também saiba falar
Onde eu possa encontrar forças
E forças também possa dar.
Desejo um ombro amigo
Pra minha cabeça pousar
Em troca ofereço o meu
Quando a vida lhe maltratar.
Toma meu corpo em tuas asas
Voe comigo pro infinito
Leve-me pro paraíso
Arranque do meu peito este grito.
Preciso de felicidade
Como a ave precisa do ar
Me deixa, me deixa pombinha
Platônicamente te amar...
Coisas estranhas acontecem na vida.
Comigo também aconteceu
Já ví gente prender pombas
Porém uma pomba me prendeu.
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Autor:
Oritas (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 17 de abril de 2025 17:13
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 7
Comentários1
Gostei!!!!
kkkkkk obrigado poetisa, precisamos muitas vezes camuflar as sensações, para que não sejam tão explicitas.
No meu caso, n tenho vergonha do escrevo. Se alguém n gostar, n leia. KKK....
No meu caso não é por vergonha, e sim um enigma, deixo por conta do leitor as conclusões, assim eles podem viajar a seu bel prazer!..
Grande abraço poetisa.
Okay! ?
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