Dê de beber do teu viço.
Teu doce suor salgado.
À esse escravo submisso.
Prisioneiro afogado.
Nesse mar com que me banhas.
Com o sulco de tuas estranhas.
Com esse óleo consagrado.
Que bebo no cálice de teu templo.
Desse néctar me alimento.
Em que toda noite me batizo.
E nas planícies do teu leito.
Inebriado, satisfeito.
Os meus sonhos realizo.
Eu cavalgo cavalgado.
Obediente, convencido.
Pronto para me banhar.
Desse teu gozo sagrado.
Extasiado, escravizado.
Adormecendo, embevecido.
À santa arte de te amar.
-
Autor:
Victor Severo (
Offline)
- Publicado: 17 de abril de 2025 08:05
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 18
- Usuários favoritos deste poema: Drica
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.