Lendo e declamando
Lendo e relendo
Não apenas uma vez, mas várias vezes
Lendo este texto duas e mais vezes
Ao ponto da obsessão
E sempre chego na mesma interpretação
Concluindo, sou uma mera anotação
Não sou, nem introdução, nem desenvolvimento, apenas a mera anotação
Me desenvolva
E me envolva entre teus braços
Me inclua em teus braços
Mas, apenas, através desta porta -estou- de aço estou a observar o seu distanciamento
Te vendo ir
Em meio a multidão...tão distante.
Estou no meio da multidão
Ao contrário de você, estou perdida
Tu e teus egos
E eu com minhas inseguranças...poesias.
Mal consigo escrever
Meus textos são escassos e sem graça
Voando estou, nesta cidade esquecida por Deus.
Por quê?
Por quê, me esqueceu tão bem?
Ah!, se essa tela fosse papel
Tu verias os vários respingos
No velho papel de meu diário velho e surrado.
Ele foi totalmente preenchido com declarações 'tuas'
É o D: Mim
Para: Ti
Textos e mais textos
E poemas e mais poemas
Talvez, histórias
Talvez, contos
Algum dia...ei de esquecê-lo.
Cair no esquecimento
Ou simplesmente enlouquecer.
E em meus últimos suspiros
Teu rosto que me perturba
Não posso mais
Até quando irei suportar?
Não sei.
Meus ossos viraram pó
Mas, minha alma se encontra inconsolável
Perdida entre a vida e a morte
No vale da morte
Nem na morte tenho alento.
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Autor:
Fenix (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 17 de abril de 2025 06:16
- Categoria: Amor
- Visualizações: 5
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