As dores do tempo.
Que passa sem pressa.
Em rápidos movimentos.
Deixando sua marca impressa.
Minha alma maltrata.
Meu corpo destrói.
Com bala de prata.
E como isso dói.
E mente que ensina.
Finge o tempo todo.
Devassa, escrutina.
Em sádico engodo.
Qual vento traiçoeiro.
Muda de direção.
Sempre sorrateiro.
Me traz aflição.
O Tempo é matreiro.
Que mentindo o tempo inteiro.
Acha que a todos engana.
Mau, interesseiro.
Mente, trai, difama.
Mas, sigo seu roteiro.
Chafurdo em sua lama.
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Autor:
Victor Severo (
Offline)
- Publicado: 15 de abril de 2025 12:59
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 12
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