O POLIGLOTA SERTANEJO

O jovem capeta, comedor de banha de porco,  

Dançou na festa da OAB, foi um alvoroço,  

De palavras difíceis, tecia seu tronco,  

Nos discursos de políticos, tecia confusão.  

Usava falas polidas, um intelectual de fachada,  

Mas o juíz federal, que também é médico, viu além,  

No olhar dele, a sentença já estava armada,  

Para o poliglota, o sertão seria o seu alento.

Lá pras bandas do sertão, o capeta aprendeu,  

Que respeito não se conquista com confusão,  

No silêncio da caatinga, ele compreendeu,  

Que a humildade é a verdadeira lição.  

E assim, o "jovem" capeta, comedor de banha de porco,  

Aprendeu a dançar, sem causar confu.zsão,  

No sertão, encontrou um novo recomeço,  

Onde a vida ensina, sem precisar de explicação.

https://youtu.be/9ZZEpIDR0mw?si=N6l6pbo6Kn6qCoOq