Ode à Arte

Nelson Dias Neto



Ó Arte, dama bruta e delicada,
Espelho da beleza permanente,
Floresça seu perfume comovente,
Nas cores da harmonia desejada.
 
Desfile nos castelos feito fada,
Mas ande pelas casas feito gente.
Inspire tanto o são quanto o doente,
Habite no lamento e na risada.
 
Ó Arte, minha pobre e cara amiga,
Irmã da Sanidade e da Loucura,
Pareça com a Lua (nova e antiga).
 
Às vezes sê profana; às vezes, pura.
Contudo, o que mais peço é que prossiga
Doando encanto em forma de cultura.
  • Autor: Nelson Dias Neto (Offline Offline)
  • Publicado: 12 de abril de 2025 21:40
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 7
  • Usuários favoritos deste poema: Pedro Viegas


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.