Fanatismo: o mal da modernidade

Andre Dias

Oriundo do latim fanaticus, que pertence a um templo

Traz em seu bojo uma coleção de coisas ruins

Intolerância, adesão cega, dedicação excessiva a algo ou alguém, violência

Pode ser religioso, esportivo, político

 

Fé cega, perseguição a quem tem outra religião

Imposição do terror e da ameaça como forma de ganhar a crença

Nada mais distante do amor, da compaixão e da tolerância 

Pregadas em unívoco por todas as religiões

 

Salvador da pátria, o verdadeiro super-homem

Representa a visão maniqueísta na luta do bem contra o mal

Seguidores cegos não têm condição de analisar a falibilidade humana de seu ídolo

Em nada contribuem para a melhora da consciência política de um povo

 

Esporte tem a ver com saúde, respeito

Saber ganhar e saber perder

Mas o que vale mesmo é brigar, matar

Afinal as cores e as camisas são diferentes

 

Pobre mundo indo de mal a pior

Fanáticos perambulam por aí, por aqui 

Pouco acrescentam para a verdade, a ética, a paixão e a fé que apregoam

O diálogo constrói, o fanatismo, destrói...

 

 

 

 



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.