Novamente
No meio da multidão
Encontro-me sendo
O ponto de observação
Como um velho farol
Aguardando por uma embarcação
Uma que nunca veio
Que nunca virá
Neste solitário e caótico
Oceano.
Penso se
Por aí
Há faróis solitários
Como eu
Uns que ainda aguardam
Por uma embarcação
Creio que a minha naufragou
No denso e frio
Vibrante vazio.
-
Autor:
Estrela de Nêutrons (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 8 de abril de 2025 15:13
- Comentário do autor sobre o poema: Se és um farol, saibas que não és o único, saibas que outros também esperam, pela mesma embarcação, que tu esperas.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 15
- Usuários favoritos deste poema: Lurita
Comentários1
Quanta delicadeza e sensibilidade
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.