Existe um buraco negro,
móvel,
vagando pelos
confins invisíveis
do universo.
Como é possível?
O devorador.
A sucção plena,
inevitável.
Silenciosa.
Como algo tão
voraz,
tão absoluto,
pode simplesmente…
existir?
Isso deveria
quebrar
as leis da física.
Onde está a ordem?
A lógica?
A plenitude?
Pois é.
O universo —
apático —
não responde.
Ele não precisa.
Ele
só
quer
ver
o
caos.
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