Nas arestas da sala, esquecido e calado
Um anacrônico relógio ocioso
13:47, seu horário está marcado
Na ausência de interação, sempre esteve angustioso.
Há tantas eras se passou,
Mas hoje se vê estagnado
Tantos momentos - fúnebres ou desopilados - presenciou
Mas hoje se enxerga eximido.
Livre estás, estás isento
Não se sente mais coibido
Lânguido, estás cedendo...
E apenas ele presenciará este momento.
-
Autor:
zoldy (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 4 de abril de 2025 15:12
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 18
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.