CONSUMAÇÃO
Há coisas que vão
E há coisas que ficam
As que vão permanecem presas ao coração
E as ficam um dia também irão.
Até o amor um dia também irá
E há deles que se acabam
Até mesmo antes de ir
Porque nada é garantido ficar
E um dia ele tem que sumir.
Nada nunca nosso será
Nem mesmo a nossa própria vida
E sem ver ela passar
Antes mesmo de chegar já estamos de partida.
Não há como se prevalecer
Das coisas que se tem
Tudo a traça come
E um dia ela vem
E até o amor some
Por que o coração a traça come também!
Tudo que é tangível
Matéria, bens e poder
Podem passar de repente
Porque Dela ninguém pode se esconder
Ela chega e não se sente
E a burra que está cheia não vai prevalecer!
Há que ame a riqueza
E tudo que ela traz
dinheiro, poder e maldade
Mas esquece que a natureza mesmo com sua beleza
Sabe muito bem o que faz
Não permite leviandade
E um dia de repente tudo isso fica pra trás !
Há quem se ajuste a arrogância
Há que se digne imponente
Mas a carne dos seus ossos
Possui a mesma semente
destina-se aos mesmos destroços
Do jeito de todo vivente!
Não há como ser de outro jeito
Todo sepulcro por fora é caiado
Não tem como mudar o preceito
Lá dentro está consumado
o único bem que se tem por direito!
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Autor:
Carlos (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 31 de março de 2025 12:09
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 4
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