sentidos

inexistir


Aviso de ausência de inexistir
ATENÇÃO, BEBA ÁGUA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Eu vejo.

 

Eu vejo o que te aflige, parecem olhos cansados de existir, olhos que já viram como é perder.

 

Eu vejo o infinito no seu olhar. Como se as batidas do seu coração denunciassem sua tristeza. Nada nesse mundo cala o que os olhos declaram.

 

Eu vejo a voz dos mortos, como se eles gritassem com sua visão de mundo apodrecida, uma nova vida, uma nova perspectiva. 

  

 

Sua voz.

 

Sua voz me indica o caminho certo em direção ao norte, me traz a certeza de algo que nunca vi, clareia o escuro como o eterno.

 

Sua voz me faz dizer sobre os silêncios, meus silêncios, que gritam só o que você soube me mostrar, me dizer, de como eu poderia salvar o mundo de mim mesmo.

 

Sua voz dizia ao meu ser quantas vezes eu tinha falhado e de como eu poderia ser mais.

 

Ouvi o destino

 

 Ouvi o destino, ele me diz que seus olhos e sua voz me levam para o abismo, me chama sedutoramente, como se eu fosse um pedaço qualquer de acaso.

 

Ouvi o destino falar da sua fome, de como todos os dias fosse revira a sua vida em busca de aceitação, “não vê que isso é o que te mata?” claro que não.

 

Ouvi o destino validar tudo o que eu fiz, ele me aplaude por eu ser humano.

 

Ouvi o destino, me arrependo.



O gosto do mal.

 

O gosto do mal é doce, é como se o francês que faz a vida, se perdesse por uma revolução das cobaias.

 

O gosto do mal me anestesia. É bom, é tão bom.

 

O gosto do mal me faz amar dia de chuvas, elas me impossibilitam de lutar, me rendo totalmente a sua vontade estar comigo.

 

O gosto do mal me faz querer desistir do sabor da vida.



 Você

 

Você me trouxe a tona a melhor parte ser seu destino, como se as dores ocupassem o lado mais leve da vida.

 

Você me obrigou a ser tudo aquilo que a vida quis, e no fim dela percebi que até meus vícios me lembram você.

 

Você me levou de volta ao paraíso, antes do pecado primordial, me dizendo que a maçã foi o maior delírio que os meus olhos viram e a culpa não é minha.

 

Você está me vendo e foi assim que venci 



  • Autor: inexistir (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 30 de março de 2025 00:16
  • Comentário do autor sobre o poema: ouça o que o outro lado tem a dizer.
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 3


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