Se pôs o filho do brilho da invenção eterna
sobre o céu com tantas estrelas está ele
sem raiz
sem juízo
sem mãe
sem pai
sendo ele mesmo no lugar que lhe é de direito
brilhando como fogueira que não se apaga
sem pai
sem mãe
sem rumo
sem se mover
parado contemplando o tempo que pouco passa
que balança como o Tic Tac do relógio
que faz barulho na sala do físico
contando, mas que não mede o espaço
sem rumo
sem juízo
sem eira e nem beira
esse rei tolo sem trono
que já não bastava ser astro
virou monarca
para o poeta que escreve na janela do farol
sem rumo
sem juízo
como o rei sem coroa
perdido contemplando outros tantos reis de seus próprios espaços
sem rumo
sem juízo
sem pai
sem mãe
o sol segue sua sina
brilhando solitário na vizinhança dos planetas
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Autor:
kleisson (
Offline)
- Publicado: 25 de março de 2025 19:21
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 2
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