Figura poética, delicada como a luz tênue do amanhecer,
filtrada pelo orvalho que beija a terra.
Seu andar é um verso que flutua no tempo,
suave como a brisa que dança no vale,
leve como um sopro de neblina ao vento.
Figura poética, etérea como o reflexo prateado da lua
em águas tranquilas, como um sonho a se desvelar.
Maiá, com sua voz suave, diz:
"Sou como a lua que se reflete nas águas serenas,
minhas palavras deslizam silenciosas,
como se quisessem tocar o invisível,
e tudo o que toco se torna poesia em movimento."
Maiá, a figura poética, se desfez no vento,
como um suspiro perdido entre as folhas caídas.
Seu sorriso foi uma sombra no crepúsculo,
e sua voz, um eco que se dissipou nas margens do tempo.
Ela não era mais que um sonho tecido em palavras,
uma dança de luzes que jamais tocou o chão.
E quando a última estrela se apagou no horizonte,
Maiá se tornou silêncio, o mais profundo,
como a paz que se esconde onde ninguém pode chegar.
Agora, resta apenas o perfume suave das memórias,
como uma flor que murcha, mas nunca se apaga,
pois, na imaginação, Maiá vive eternamente,
uma poesia sem fim, criada apenas para ser sentida por mim.
Lyvia Cruz
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Autor:
Lyvia Cruz (
Offline)
- Publicado: 25 de março de 2025 11:02
- Comentário do autor sobre o poema: Maiá foi um sonho, a amante que se esconde no meu infinito imaginário. Maiá se apresentou com um grito, e sua imagem apareceu no retrovisor do meu carro antigo, como uma lembrança distante de um tempo esquecido.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 3
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