Às vezes vem-me uma vaga saudade!
Um desejo plácido aparece e desaparece.
Não vejo sentido nessa vida que se desmancha,
entre tempos de lembranças e desejos...
Às vezes ouço o balouçar das águas do riacho,
desses mares, das chuvas, das minhas lembranças.
No entardecer do dia, abrando-me entre nostalgias,
entre recordações, entre imperfeições e sonhos.
Sei que esta estrada não ficou mais bela,
não ficou mais feia com meus pensamentos,
com minhas recordações e, às vezes, meus medos.
Ficou entre tardes e noites, ocupada pelos tempos...
A tristeza não põe ordem na minha vida, só desordem.
Assim vou pensando, refletindo, divagando, desistindo.
Viver, despindo-me, esquecendo, amofinando-me.
Às vezes sinto essa nostalgia e emoções verdadeira.
Ainda assim, sou alguém!
Trago essa vontade de viver, de recorrer mundos...
São cinco horas da manhã, agarro-me aos meus sonhos.
Tenho vontade de escrever, vontade de amar, vontade apenas.
Não estou alegre, nem triste!
Em mim floresce a nostalgia e esse insistente desejo de ver-te.
As feridas que o tempo não dissimulou, persiste.
Ainda quero os dias de outrora, dias de encontros e alentos
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