Sinto no vento uma falsa noção de realidade
Que sopra, ofuscando meu sol pela saudade
Que me abraça, me engana, me fazendo sentir
Como se nossos corpos juntos fosse verdade.
Crueldade, ter tua boca tão próxima a minha
Mas estarmos sob os olhares da moralidade
De não podermos desfrutar dessa vontade
De finalmente admirar os fogos de artifício
O brilho que emana da nossa troca de olhares
Que me hipnotizam de paixão, e nosso amor
Uma grande distopia sem razão, segue oculta
Sufocada, torturada, esparramada pelo chão.
Sem solução, me acorrentei ao seu calcanhar
Nem pedi permissão, e me entreguei pra você
Fechei os olhos e me lancei no mar turbulento
Tempestade formada no sopro da indecisão.
Agora eu desabo, me escondendo em prantos
Chorando na chuva, disfarçando as lágrimas
Para que em pensamento me seja distração
E não a protagonista do meu teatro de ilusão.
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Autor:
matteeusbarros (
Offline)
- Publicado: 17 de março de 2025 19:22
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 13
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