O dia se apresenta como todos os outros
As brisas dos ventos cantam com suas vozes roucas
Vem de encontro aos meus olhos fundos
Passam de encontro aos meus cachos agora longos
O frio traz consigo a solitude
Que me leva á altitudes
Belas e límpidas
Como min’alma foi um dia
Adulto sigo mais um dia pela estrada
Tortuosa, sem rumo, pela Taiga
Os pinhos sinalizam o desfecho
Sem música, nem recordações, só a carcaça no trecho
Penso em como no futuro será
Se sozinho continuarei a rumar para lá
Pois até o experiente marinheiro
Encontra um porto onde atracará
Sinto o peso nas pernas
O peso das eras, o calor das termas
O cansaço dos braços, o repousar dos pássaros
O descaso da multidão
A enfermidade do moderno cidadão
Suas mentes pairam no chão
E os corações imersos na podridão
E no meio deles me encontro
Definhando pouco a pouco.
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Autor:
Robert.V (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 16 de março de 2025 16:36
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 2
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