Sim...
Crescemos, sempre,
de dentro pra fora, de fora pra dentro.
Crescemos tanto...
Aprendemos a necessidade da vida crescida.
Crescemos e desaprendemos
aquilo que a criança, em essência
carrega consigo. Inocência.
Crescemos,
por entre os vãos da maturidade,
esvai-se o encanto!
O regozijar-se com as descobertas,
época de tantas perguntas.
Esvai-se o riso fácil,
a capacidade incondicional de perdoar.
Não perdoamos como as crianças.
Desse tempo,
temos saudades,
agora, do já vivido em maturidade:
cicatrizes,
matizes de feridas em sangramento.
Não é lamento,
apenas saudades.
Crescemos,
a experimentação da vida
é o mote de nossa percepção.
O tempo agora, a nós, é arredio.
Precisamos de mais tempo para crescer.
Crescer de outra forma, agora entendemos.
Nossa cota de vida parece pequena, não basta.
Subtraídos no tempo que já vivemos,
do que resta, temos urgência em viver.
Desse crescimento todo,
de tudo que permeou a vivência,
nossa humanidade, humanidade!
Decai ou eleva-se?
Não sei!
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Autor:
Gilberto C. S. Jr. (
Offline)
- Publicado: 14 de março de 2025 19:52
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
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