Enclausurada
Neste casulo, presa por todos
Todos querem ficar trancados
O medo virou palavra chave
A fé e a esperança sumiram de vista
Na TV, apenas filmes de terror
As igrejas foram fechadas
Um vigiando a vida do outro
Ninguém pode sair
Não é permitido sair
A marca da Besta em nosso rosto
O medo na nossa face
Estampado e amedrontando
Uns aos outros
Fazendo o mundo gritar
Sufocar em silêncio
Sufocar com esta máscara
Não poder sorrir mais
Não poder respirar mais
A "substância" virou status
Todos querem tomar
Todos os afobados
E abobalhados
Que acreditam que possam se afogar
Afogar no próprio sangue
No sangue da mentira
Que não cura
Que não há esperança
Os tristes só conseguem ver um apocalipse
Qual vai ser o próximo teste?
Será que eu posso pensar, contestar?
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Autor:
Drica (
Offline) - Publicado: 13 de março de 2025 18:22
- Comentário do autor sobre o poema: Para entendedores...
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 19
Offline)
Comentários1
Por algum motivo me lembrou o livro 1984 misturado com Fahrenheit 451, seu poema parece que tem um ritmo que vai aumentando um tipo de "ansiedade", muito bom
Muito obrigada! Nunca li 1984. Embora saiba de sua importância. Fahrenheit 451 é um ótimo filme.
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