Não te estiques

Não podemos pisar os limites
A cola- cola é minha, não tua
Estou feliz por existires
Então posso fazer-te esta pergunta
Em que século vives?
Desde quando a Coca-Cola tem dono?
Que eu saiba deixaste-a ao abandono
Quando a encontrei parecia um cachorro
Daqueles abandonados que imploram por socorro
Mas tu não queres saber
Porque aqui todos sabemos que é tudo teu
Que gostas mais de receber
Mas quem a recebeu de braços abertos fui eu
Achas-te a última coca cola do deserto
Dás para esperto, arrancas-me a coca cola da mão
Uma vitória arrancada a ferros
Estás tão lixado meu irmão
Armaste uma maneira de me desarmar
Empurraste-me contra o armário
Acontece que as câmaras estão a filmar
24/ 24 no ar
Partiste-me as costelas
Amanhã vais estar a navegar
Nesta grande novela
Que mostra a verdade tal como ela é, nua e crua
Quem joga dominó é posto na rua
Porque não podemos jogar um jogo dentro de outro jogo
Temos de jogar o jogo
Separar o trigo do joio
Deixemos o dominó para outro ponto
Porque vocês já sabem, diabo loiro
Nunca perde a pose, é touro com muito orgulho
E até de dá um valente estouro
Porque lá no fundo ele é um poço de virtudes
Grande abraço diz ele sem medo das suas atitudes
Bora bora, o último a sair fecha a porta
O primeiro a sair que não faça muita cerimónia
Mas quem manda aqui afinal bruno de carvalho o presidente
Ou Miguel Vicente?
Tu decides 
Quem para ti deve vencer o desafio final?