Desculpa

Desno

Toda briga era à toa, evitei tanto que ao longo, já sentia sua disjunção 
Você pendia à me trazer fardos que hoje tanto alimento
Descobri medos que nunca ligava 
Odiei as escolhas que tomava, pois por mim não importava
Odiei as escolhas minhas tomadas, porque você me ignorava

Contraditório, foi seu amor tão radiante, roubar vitaminas minhas 
Nem procurava mais alvoradas quando você apareceu
Nem que sóis sobrepujasse o meu corpo, minha cama, nem meus odes que escrevo


Hoje, eu receio quando te vejo
Não à culpo por nada, pois meu jugo é incapaz de lhe culpar
No entanto, de qualquer maneira,
Você encontra e encontrará, outras faces em sua face
Outros sóis debaixo dos seus lençóis
Paixões primaveris hão de vir a ti
Como quem busca uma flor branca virgem de inocência 
A sua, logo, tornará a Rosa desgastada ao deleite 


Haverá um dia, que seu espelho não refletirá mais você, ou quem quer que seja agora, 
Você não vai se conhecer por mais que procure 
Nem signos, nem mapas, nem o que falo vai responder 
Não está tudo bem e mesmo que esteja mal
O tempo vai te dizer no tempo que virá

  • Autor: Desno (Offline Offline)
  • Publicado: 11 de março de 2025 12:44
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 7


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